"Vai a rua em duas cores"
(Verso extraído de um soneto de Emiliano da Costa, dá o mote para esta narrativa)
Este romance não seria possível sem as memórias de uma aldeia, adoptada por nomes ímpares, como: -Emiliano da Costa ou Amílcar Quaresma de Almeida, a minha aldeia natal, à qual agradeço e dedico este meu trabalho.
É a sua história e das suas gentes que aqui está retratada, de acordo com a perspectiva do personagem, que nasce nos arredores da aldeia em condições menos favorecidas, implicando alguma revolta e divergência em relação à cultura da época retratada.
Acompanhando os factos históricos, a narrativa romanceada e as suas personagens principais totalmente fictícias, surgem como personagens secundárias algumas figuras reais que pretendi desta forma preservar do efeito do tempo e homenagear.
Parti para esta tarefa com alguns objectivos, que espero ter atingido.
- Retratar o ambiente psicossocial, de forma fidedigna, da época em causa.
- Relembrar a história, porque um povo sem memória não existe.
- Difundir as tradições culturais, que por motivos diversos se vão perdendo no tempo.
- Divulgar o património arquitectónico de Estoi e da região envolvente.
Este romance encerra uma história que decorreu na aldeia de Estoi, Concelho de Faro, Algarve, nas quatro décadas anteriores ao 25 de Abril. A ficção vai caminhando junto com os factos históricos.
(Luis Barriga)
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